esta prisão que me
mata
quando há no teu
olhar lacrimejados beijos
grandes em papel
janelas infinitas
com sombras de rímel
esta vida de chapa
esta vida que dói e
corre calçada abaixo
e sob o teu corpo
a minha mão
disfarçada de amanhecer
esta prisão...
este medo de amar e
morrer
morrer e amado pelos
poemas de escrever
grades
corpo
relógios
melancólicos quando tu me abraças
e me dizes...
“Adeus”... meu
amor madrugada.
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Sexta-feira, 2 de
Maio de 2014