Vejo-te
partir,
Sem
o sentir,
Vejo-te
partir…
E
faltam-me as palavras para te acompanhar,
Para
te fazerem sorrir,
E
voares como os pássaros da minha infância,
Vejo-te
partir,
Na
ausência,
De
nunca,
De
nunca regressares,
Ao
meu livro,
Ao
meu poema,
Vejo-te
partir da minha poesia…
Como
uma fera,
Ou
uma pena,
Enquanto
desce a noite sobre os teus ombros de pó.
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Domingo,
17 de Maio de 2015