Há-de
nascer nos teus lábios
A
madrugada em papel
Com
desenhos em lágrimas de silêncio
Depois
Descerá
a Lua
E
todas as estrelas de sorriso monótono…
Sobre
ti
Com
o perfume do desejo
Suspenso
na tarde húmida do teu corpo
Há-de
nascer
Um
dia
Uma
noite,
Qualquer
Indivisa
Sem
fim
Nos
parêntesis da paixão,
Há-de
nascer
Sobre
ti
E
em ti
O
poema abandonado
E
esquecido
Que
o poeta escreveu
Antes
De
acordar
Em
ti
E
sobre ti
Há-de…
Crescer
na tua mão,
E
só com a morte irá partir!
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Quarta-feira,
13 de Maio de 2015
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