Não sabem a nada
são secos
murchos
e dormem no vácuo da noite,
Não sabem a nada
os beijos da solidão
nos lábios da madrugada.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
À espera que acordem as palavras da tua mão
Tristemente desiludido
com as palavras da tua mão
perdido
eu
sem coração
tristemente suspenso no céu
abraçado à dor em sofrimento
amor
levado pelo vento
as viagens até aos teus sonhos
perco-me quando os meus pés poisam na solidão de um barco
enferrujado
não amado moribundo contribuinte sem nome morada namorada flores no meu jardim
cansado
torturado
na imensidão do espaço opaco das abelhas
da lua as clarabóias do destino inexistente
tristemente
eu
perdido nas planícies da insónia
não sente
ela
os fluidos derramados nas praias invisíveis sem memória
sem coração
levado pelo vento
eu
à espera que acordem as palavras da tua mão.
(poema não revisto)
com as palavras da tua mão
perdido
eu
sem coração
tristemente suspenso no céu
abraçado à dor em sofrimento
amor
levado pelo vento
as viagens até aos teus sonhos
perco-me quando os meus pés poisam na solidão de um barco
enferrujado
não amado moribundo contribuinte sem nome morada namorada flores no meu jardim
cansado
torturado
na imensidão do espaço opaco das abelhas
da lua as clarabóias do destino inexistente
tristemente
eu
perdido nas planícies da insónia
não sente
ela
os fluidos derramados nas praias invisíveis sem memória
sem coração
levado pelo vento
eu
à espera que acordem as palavras da tua mão.
(poema não revisto)
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Dos olhos da lua O quê?
Tens a palavra amor escrita nos olhos da lua
(e hoje não vou escrever porque certamente não irás ler)
não me importo com os voos das gaivotas
dentro das tardes na esplanada junto ao rio das lamentações
os homens enlouqueceram com a saudade das areias finas de Dezembro
quando as nuvens vestiam as luzes de néon que a cidade engole
e alimentam as canções de um bar de “putas”
ou travestis trapalhões dançando sobre as mesas da manhã
Cais do Sodré esconde-se nos sexos murchos que das palavras
atormentam as raízes das árvores
e as asas dos pássaros
dos olhos da lua
O quê?
Luzes que fingem os carroceis da infância
o Baleizão depois do circo
a tenda do circo a voar sobre os telhados da Ajuda
O quê? Este rio que me come em pedacinhos como se eu fosse os resíduos do intestino
que infestavam as margens do Tejo
dos olhos da lua
O quê?
A palavra amor
quando eu me sentava no infinito
a reler as cartas de amor
que um mendigo deixou embrulhadas nas fanecas do jantar...
e eu percebia as lágrimas das noites de vodka penduradas nos carris para Belém.
(Poema não revisto)
(e hoje não vou escrever porque certamente não irás ler)
não me importo com os voos das gaivotas
dentro das tardes na esplanada junto ao rio das lamentações
os homens enlouqueceram com a saudade das areias finas de Dezembro
quando as nuvens vestiam as luzes de néon que a cidade engole
e alimentam as canções de um bar de “putas”
ou travestis trapalhões dançando sobre as mesas da manhã
Cais do Sodré esconde-se nos sexos murchos que das palavras
atormentam as raízes das árvores
e as asas dos pássaros
dos olhos da lua
O quê?
Luzes que fingem os carroceis da infância
o Baleizão depois do circo
a tenda do circo a voar sobre os telhados da Ajuda
O quê? Este rio que me come em pedacinhos como se eu fosse os resíduos do intestino
que infestavam as margens do Tejo
dos olhos da lua
O quê?
A palavra amor
quando eu me sentava no infinito
a reler as cartas de amor
que um mendigo deixou embrulhadas nas fanecas do jantar...
e eu percebia as lágrimas das noites de vodka penduradas nos carris para Belém.
(Poema não revisto)
terça-feira, 11 de setembro de 2012
A fogueira do sono
Gotinhas de sorrisos suspensos nos teus lábios
dissipam-se de mim as faúlhas das tempestades de insónia
o fogo imerso no teu ventre
ao redor das tuas coxas cansadas nas planícies do amanhecer
quero ser uma abelha
e voar como as gaivotas da minha terra
vestir-me de silêncios de mar
quando os barcos entram no teu púbis
e da janela da saudade
as flores do teu jardim
transformadas em luz
corre
foge de mim entre as árvores pintadas nos muros da infância
e junto à Maria da Fonte
olha-me
deixa-me um sorriso para eu recordar em noites de desejo
dá-me a tua mão
e vamos ver os barcos
e vamos aos Coqueiros
e vamos...
foge de mim
e olha-me como se eu fosse uma amoreira
sempre adormecida nas palavras da fogueira do sono
(poema não revisto)
dissipam-se de mim as faúlhas das tempestades de insónia
o fogo imerso no teu ventre
ao redor das tuas coxas cansadas nas planícies do amanhecer
quero ser uma abelha
e voar como as gaivotas da minha terra
vestir-me de silêncios de mar
quando os barcos entram no teu púbis
e da janela da saudade
as flores do teu jardim
transformadas em luz
corre
foge de mim entre as árvores pintadas nos muros da infância
e junto à Maria da Fonte
olha-me
deixa-me um sorriso para eu recordar em noites de desejo
dá-me a tua mão
e vamos ver os barcos
e vamos aos Coqueiros
e vamos...
foge de mim
e olha-me como se eu fosse uma amoreira
sempre adormecida nas palavras da fogueira do sono
(poema não revisto)
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
A rosa e o gladíolo
Pensava que o amor
era uma arte difícil de navegar
e é tão fácil amar
tão fácil uma rosa e um gladíolo
se apaixonarem
num qualquer jardim com o tecto de estrelas
e a lua com luar
Pensava que o amor
era uma arte difícil de navegar
uma árvore cansada na atmosfera
à espera do regresso da noite
e à janela
a paixão simples e verdadeira
de uma roa e um gladíolo...
loucamente apaixonados
loucamente ardendo em desejo.
(poema não revisto)
era uma arte difícil de navegar
e é tão fácil amar
tão fácil uma rosa e um gladíolo
se apaixonarem
num qualquer jardim com o tecto de estrelas
e a lua com luar
Pensava que o amor
era uma arte difícil de navegar
uma árvore cansada na atmosfera
à espera do regresso da noite
e à janela
a paixão simples e verdadeira
de uma roa e um gladíolo...
loucamente apaixonados
loucamente ardendo em desejo.
(poema não revisto)
Subscrever:
Mensagens (Atom)