quinta-feira, 13 de setembro de 2012

À espera que acordem as palavras da tua mão

Tristemente desiludido
com as palavras da tua mão
perdido
eu
sem coração

tristemente suspenso no céu
abraçado à dor em sofrimento
amor
levado pelo vento

as viagens até aos teus sonhos
perco-me quando os meus pés poisam na solidão de um barco
enferrujado
não amado moribundo contribuinte sem nome morada namorada flores no meu jardim
cansado
torturado
na imensidão do espaço opaco das abelhas
da lua as clarabóias do destino inexistente

tristemente
eu
perdido nas planícies da insónia
não sente
ela
os fluidos derramados nas praias invisíveis sem memória

sem coração
levado pelo vento

eu

à espera que acordem as palavras da tua mão.

(poema não revisto)

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