O
falso rico esquecido no asilo do dinheiro, porque incha o corpo do
rico e míngua o corpo do pobre?
As
palavras,
Só.
eu?
E...,
e sim, o cemitério engasgado nos ossos de António, o meu melhor
amigo, companheiro, e... e nem me avisou que ia viajar, de veleiro ao
ombro, meia dúzia de bicuatas... e nunca
A
fome dentro de um subscrito, lembrava-se das tardes de infância
inventando barcos em esferovite e sonhos, ele
As
palavras?
Ele
sorria, percebia-se no seu rosto o esqueleto e a alma da alegria, e
no entanto, morreu...
E
nunca, e nunca mais conversou comigo...
António...
António amava-o...
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Quinta-feira,
12 de Março de 2015