quinta-feira, 12 de março de 2015

O falso rico esquecido no asilo do dinheiro, porque incha o corpo do rico e míngua o corpo do pobre?
As palavras,
Só. eu?
E..., e sim, o cemitério engasgado nos ossos de António, o meu melhor amigo, companheiro, e... e nem me avisou que ia viajar, de veleiro ao ombro, meia dúzia de bicuatas... e nunca
A fome dentro de um subscrito, lembrava-se das tardes de infância inventando barcos em esferovite e sonhos, ele
As palavras?
Ele sorria, percebia-se no seu rosto o esqueleto e a alma da alegria, e no entanto, morreu...
E nunca, e nunca mais conversou comigo...
António... António amava-o...



Francisco Luís Fontinha – Alijó
Quinta-feira, 12 de Março de 2015

Sem comentários:

Enviar um comentário