Não sei quem és,
habitante dos meus sonhos,
não percebo a tua
insistência de viveres em mim, enquanto durmo e invento círculos
com mãos de prata...
e voas como um
pássaro ferido, e ardes... como uma sanzala de papel,
não sei que és,
Entras e sais,
e... e nem uma
simples carícia na despedida,
não sei quem és,
porque me escolheste para habitar,
e entras,
e... e sais,
e sais sem me
beijar.
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Terça-feira, 13 de
Maio de 2014