mergulho nos sonhos
da tempestade,
depois, depois
adormeço na espuma invisível do vento,
pergunto-me se
existem cabelos de porcelana no teu sorriso,
dizem-me... dizem-me
que o teu sorriso não me pertence,
há um exíguo
cansaço no meu peito,
uma corrente de aço
que me suspende ao Luar,
um constante fluxo
de iões voando nas asas da gaivota madrugada,
mergulho em ti,
mergulho nas tuas mãos de rosa ensonada,
mergulho no
amanhecer,
sem o saber,
como um inocente
corpo abandonado nas sombras da cidade,
como um esqueleto
sem vontade de amar...
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Domingo, 11 de Maio
de 2014
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