terça-feira, 13 de maio de 2014

Habitante das nuvens de algodão


Não sei quem és, habitante dos meus sonhos,
não percebo a tua insistência de viveres em mim, enquanto durmo e invento círculos com mãos de prata...
e voas como um pássaro ferido, e ardes... como uma sanzala de papel,
não sei que és,

Entras e sais,
e... e nem uma simples carícia na despedida,
não sei quem és, porque me escolheste para habitar,
e entras,
e... e sais,
e sais sem me beijar.


Francisco Luís Fontinha – Alijó
Terça-feira, 13 de Maio de 2014

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