Os
teus lábios acorrentados aos meus beijos embriagados pelo desejo,
não o sinto, o vulcão da tua pele, não vejo o sorriso da tua mão,
em vulcão, mergulhada nas palavras que o silêncio desenha na
melancolia,
É
falso,
O
dia disfarçado de lápide, os outros destinos rejeitados pelo
cacimbo, há uma fogueira no corpo da sinfonia do amor,
É
falso,
O
falso prazer, a liberdade to TEXAS e Cais do Sodré gingava na
penumbra salgada do abismo,
O
querido dança?
Fumo,
É
falso,
São
falsas, os textos a beleza e o amar, quando o amar pertence aos
clandestinos eternos sonos dos Narcisos de prata, o pilar central do
orgasmo mergulhada entre duas árvores,
Amar,
amor,
Ao
fundo os homens calcetando labaredas em poesia adormecida... é
falso, que o amor morra nas planícies salgas do deserto...
(ficção)
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Sexta-feira,
27 de Fevereiro de 2015