sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Os teus lábios acorrentados aos meus beijos embriagados pelo desejo, não o sinto, o vulcão da tua pele, não vejo o sorriso da tua mão, em vulcão, mergulhada nas palavras que o silêncio desenha na melancolia,
É falso,
O dia disfarçado de lápide, os outros destinos rejeitados pelo cacimbo, há uma fogueira no corpo da sinfonia do amor,
É falso,
O falso prazer, a liberdade to TEXAS e Cais do Sodré gingava na penumbra salgada do abismo,
O querido dança?
Fumo,
É falso,
São falsas, os textos a beleza e o amar, quando o amar pertence aos clandestinos eternos sonos dos Narcisos de prata, o pilar central do orgasmo mergulhada entre duas árvores,
Amar, amor,
Ao fundo os homens calcetando labaredas em poesia adormecida... é falso, que o amor morra nas planícies salgas do deserto...



(ficção)
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2015

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