Há
no silêncio
Uma
finíssima fresta de solidão
A
forma geométrica do amor
Esquecida
na ardósia de uma velha escola
Alguns
beijos
Alguns
sorrisos suspensos nos finais de tarde
Junto
ao rio
Sem
remetente,
O
ausente complicado e perplexo corpo de espuma
Vagueando
nas montanhas da paixão
Tenho
dentro de mim uma ribeira
Com
braços de saudade
Que
nem o tempo consegue apagar
Que
nem a tempestade sabe o seu verdadeiro significado
De
tudo… e de amar
No
silêncio a solidão.
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
terça-feira,
1 de Dezembro de 2015