(desenho de
Francisco Luís Fontinha)
esqueci as palavras
e os peixes do teu Oceano,
rasguei o teu
sorriso numa noite ventosa,
imaginei loucos
passeando num arame invisível,
atravessando as
montanhas da solidão,
esqueci os barcos,
as pessoas,
e os dias
encaixotado no aquário,
fui pássaro
desgovernado,
rio com braços de
bambu,
fui nuvem,
fui caixão...
transportando ossos
sem nome.
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Domingo, 25 de
Janeiro de 2015