Primeiro café do dia.
quinta-feira, 12 de setembro de 2024
segunda-feira, 26 de agosto de 2024
Deixei de ir a cafés como espaço de
lazer. Como tenho máquina em casa, só tomo café em casa.
A Cristina convenceu-me a colocar o
dinheiro de cada café que tome numa caixinha; coloco eu e coloca ela.
O poeta toma em média 5 cafés diários. A
0,80€ cada, no final do ano, a caixinha, só respeitante ao poeta tem
aproximadamente, 1440€.
Como eu e a Cristina somos apaixonados
por viagens e por fotografia, temos aqui uma ajuda para um fim-de-semana ou mini
férias, ou na compra de livros.
Coisas simples que nos fazem felizes.
domingo, 6 de novembro de 2022
Palavras de outro olhar
Puxo de um cigarro,
Bebo este café envenenado,
Sentado,
Imagino-te suspensa na
minha mão,
Enquanto a alvorada
Morre nos teus lábios.
E pergunto a este cigarro
Que me há-de matar um dia
Porque morrem as minhas
palavras
Na luz do teu olhar,
Porque morre a minha
poesia
Na cinza deste cigarro,
Nas borras deste café
Incendiado,
Deste café apaixonado.
Alijó, 06/11/2022
Francisco Luís Fontinha
sábado, 9 de novembro de 2013
Quem imaginava?
foto de: A&M ART and Photos
|
terça-feira, 24 de abril de 2012
À porta do café
fico de pé
procuro na algibeira
a maldita carteira
olho a empregada
meia destrambelhada
tanta gente
porque hoje é feira
procuro na algibeira
a maldita carteira
fico de pé
e não tomo café
contente
enrolo um cigarro
à porta do café
em pé
pego na mortalha
e o canalha
um cabrão ao passar
sem me olhar
(este filho da puta está a fazer um charro)
olho a empregada
meia destrambelhada
(Vou ao café
fico de pé
procuro na algibeira
a maldita carteira)
e o mesmo cabrão
sem coração
o canalha que passou sem me olhar
a murmurar...
(é preciso ter fé)
vai ter fé ao caralho
(porque para tomar café
preciso da carteira
na algibeira)
recheada
como a empregada
destrambelhada.