Nasce o dia,
E em todos os dias,
Há um dia,
Do outro dia,
Do dia que nasce…
Ao dia que morre,
Morre em poesia.
E em cada dia,
Um pequeno dia,
Um dia
Que se abraça a outro
dia,
Que nascerá dia,
E que morrerá dia…
Do dia que foi dia.
E todos temos um dia,
Um novo dia…
Nasce o dia,
Morre o dia,
E quem diria…
Que em todos os dias,
Há um dia…
E do filho do dia,
Nasce um novo dia,
O seu dia,
O dia que abraça a noite,
Enquanto não há noite que
mate o dia,
Porque um dia sem dia…
Não é dia.
Alijó, 13/05/2023
Francisco Luís Fontinha