Divago como um louco
nas flores do amor
do amor pouco
às flores com dor,
apaixonadamente
o amor que a lua engole nas noites de
escuridão
divago como um louco
pouco
os suspiros do meu coração
nas ruas abandonadas e sem gente,
até acordar a cidade
abraçada ao rio da despedida,
divago como um louco
nas flores do amor
divago numa rua sem saída
com janelas de claridade,
e o louco
coitado
pouco
abandonado
divago
nas flores do amor
ao mar da saudade
e sinto as luzes dentro dos versos sem
vaidade...
(poema não revisto)