Sempre
que te encontro
Desencontro-me
Ausento-me
da sombra
Que
cobre a tua boca
E
alicerçam-se as palavras à madrugada
Sempre
que te encontro
Desencontro-me
Como
um relógio sonâmbulo nas mãos de uma aranha…
O
segredo da partida
Levando
as coisas supérfluas da vida
Que
só tu sabes saborear…
Sempre
que te encontro… desencontro-me
Neste
labirinto de xisto
Onde
habito
Onde
escrevo
Todos
os desencontros
De
quando te encontro…
Francisco
Luís Fontinha
segunda-feira,
27 de Junho de 2016