saltar
inventar
a escuridão das palavras de brincar
sofrer
morrer
nas
sílabas do silêncio desejado
sem
dor
com
o medo de acordar
e
saber que no mar
um
corpo magoado
pernoita
na maré
saltar
e
não encontrar a âncora da tristeza
sempre
que os dias dormem
e
as manhãs sentem a pobreza…
do
riso
do
esquecimento…
sempre
saltar
para
o abismo de morrer…
quando
o olhar se despede do sofrimento
Francisco
Luís Fontinha
domingo,
26 de Junho de 2016
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