Sinto
o Tejo cravado no peito,
Acaricio
os cigarros olhando a ponte,
Pego
na tua mão,
Permaneço
secreto como os barcos que brincam nos nossos lábios,
Desenho
beijos na face oculta do teu olhar,
E
vejo a alegria entranhada nos teus cabelos,
Sinto
o Tejo cravado no peito,
A
paixão esperando o regresso do vento,
As
palavras deixaram de habitar as cartas envidraçadas,
Cerrei
todos os livros,
E
todas as madrugadas,
Hoje,
és uma rua deserta,
Perdida
na cidade…
Sem
nome,
Sem
nada…
Sofro,
Tenho
no rosto as lágrimas argamassadas da fuga,
Quero
fugir,
Sem
rumo,
Procurando
o Tejo cravado no peito,
Ou
pegar na tua mão…
Sem
jeito,
Sem
Tejo cravado no coração.
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Segunda-feira,
3 de Agosto de 2015
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