sábado, 11 de junho de 2016
Lanças de paixão
Trago
no peito
As
ruas da minha cidade
Cravadas
como lanças de paixão
Desejando
o regresso do pôr-do-sol,
Trago
no peito
As
palavras dos teus lábios
O
sussurro do teu Inverno
Quando
lá fora descem as lágrimas do teu olhar,
Trago
no peito a dor
A
solidão das noites sem dormir…
Trago-te
no peito
Deusa
do meu sorrir,
Livro
do meu amor…
Trago
no peito
O
teu sofrer
E
os rios da minha ausência
E
o medo de morrer.
Francisco
Luís Fontinha
sábado,
11 de Junho de 2016
sexta-feira, 10 de junho de 2016
Simples palavras
Não.
Não quero nos meus braços as tuas mãos de pérola adormecida.
Não
preciso dos teus beijos de rochedos envenenados…
Antes
da alvorada.
Não
quero escrever nos teus lábios as minhas palavras de cianeto
Que
trazem na garganta a madrugada,
Simples,
Tão
simples como as flores abandonadas.
Não…
não quero a tua sombra no meu olhar…
Francisco
Luís Fontinha
sexta-feira,
10 de Junho de 2016
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