Não.
Não quero nos meus braços as tuas mãos de pérola adormecida.
Não
preciso dos teus beijos de rochedos envenenados…
Antes
da alvorada.
Não
quero escrever nos teus lábios as minhas palavras de cianeto
Que
trazem na garganta a madrugada,
Simples,
Tão
simples como as flores abandonadas.
Não…
não quero a tua sombra no meu olhar…
Francisco
Luís Fontinha
sexta-feira,
10 de Junho de 2016
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