Trago
no peito
As
ruas da minha cidade
Cravadas
como lanças de paixão
Desejando
o regresso do pôr-do-sol,
Trago
no peito
As
palavras dos teus lábios
O
sussurro do teu Inverno
Quando
lá fora descem as lágrimas do teu olhar,
Trago
no peito a dor
A
solidão das noites sem dormir…
Trago-te
no peito
Deusa
do meu sorrir,
Livro
do meu amor…
Trago
no peito
O
teu sofrer
E
os rios da minha ausência
E
o medo de morrer.
Francisco
Luís Fontinha
sábado,
11 de Junho de 2016
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