Ninguém
morre sem primeiro experimentar o veneno da saudade,
O
cintilante cansaço dos dias
Nas
veias do condenado transeunte,
A
cidade…
Ausente,
Meticulosamente
só como os poetas da madrugada…
Sem
nada na mão
Sem
palavras escritas ou cantadas…
A
caneta da solidão
Cravada
no peito,
A
espada do silêncio
Voando
sobre as aldeias insignificantes
Do
poema,
Como
eu
Esperando
o regresso do deserto
Sobre
esta cama em chamas.
Francisco
Luís Fontinha
quarta-feira,
8 de Junho de 2016
Sem comentários:
Enviar um comentário