Os
vampiros da noite
Ente
os aplausos e o derradeiro Adeus,
Do
silêncio teu corpo
A
alvorada impressa na sombra do teu olhar,
Do
silêncio teus lábios
A
madrugada a mendigar…
Nos
vampiros,
Da
noite,
A
gaivota apaixonada voando sobre os desenhos do amor,
As
palavras embriagadas
Dormindo
nas esplanadas sem dono
Perdidas
na cidade,
E
eu aqui,
Sentado,
À
tua espera…
Os
vampiros da noite
Descendo
as escadas da paixão,
Descendo
até à profundidade da solidão,
Trazes-me
um livro,
Pegas
na minha mão,
Não
falas,
Não
sorris porque a escuridão engole-te…
E
mais uma vez desapareces,
Transformas-te
em poeira…
Cinza,
Sanzala
inabitada,
Sem
meninos… sem nada.
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Sábado,
10 de Outubro de 2015