Estes
cacos incendiados nas escarpas do silêncio,
O
teu corpo permitindo-me adormecer,
Sobre
ele,
Uma
rocha cor de cinza,
Faz
fumo,
Incendeia-te
como se fosses pedacinhos de papel…
Voando
sobre a noite,
Na
janela um cortinado negro com lábios de luar,
Entra
o rio nos ombros flácidos das palavras embriagadas na sombra da morte,
A
voz alimenta-nos,
Beija-nos,
Abraça-nos
como se fossemos duas pedras em queda livre,
O
abismo que habita o teu olhar,
O
marinheiro sentado numa esplanada de esperma…
Sentas-te,
Foges-me,
Como
a água,
Os
barcos…
E
todas as flores do Adeus.
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