São assim as manhãs
Tristes
Cansadas
Sofridas
São assim as manhãs
Dentro de um corredor frio e escuro e comprido
Sem vista para o mar
São assim as manhãs
Abraçadas à saudade
Tristes
Cansadas
Sofridas
Na garganta da cidade
Sem vista para o mar
São assim as manhãs
De inverno
Inferno
No espelho do luar.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
A tua mão
Não sabia o que eram rosas
Dálias
Malmequeres
Não sabia que quando tocava os crisântemos
Eles sorriam
E me olhavam
Não sabia que dentro dos livros
(do António Lobo Antunes)
Viviam pessoas
Iguais a mim
Que sofriam
Que amavam
Que morriam
Não sabia
Que no mar vivia poesia
Palavras abraçadas à maré
Não sabia como acreditar e ter fé
Tanta coisa que eu não sabia
E aprendi com a tua mão.
Dálias
Malmequeres
Não sabia que quando tocava os crisântemos
Eles sorriam
E me olhavam
Não sabia que dentro dos livros
(do António Lobo Antunes)
Viviam pessoas
Iguais a mim
Que sofriam
Que amavam
Que morriam
Não sabia
Que no mar vivia poesia
Palavras abraçadas à maré
Não sabia como acreditar e ter fé
Tanta coisa que eu não sabia
E aprendi com a tua mão.
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