Preso, neste edifício de cátedras,
Liberto, desta equação de
insónia,
Morto, neste silêncio de
luz,
Preso, nas tuas mãos,
Acordado, depois de cair
a noite,
Depois…
Ergo-me,
E mato-me nos teus olhos.
Preso, às negras sombras do
teu cabelo,
Medronho, pequena flor em
papel,
Morto, dentro desta
invisível caixa de sono,
Que me liberta,
Liberto, das pedras
cinzentas onde me sentava,
Quando preso,
Preso, e sem asas,
Afundo-me,
E morro.
05/08/2023
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