Abraça-me, meu pedacinho de mar,
Abraça-me enquanto
respiro,
Enquanto pinto no teu
olhar
As noites de insónia,
Abraça-me, meu pedacinho
de mel…
Enquanto nas minhas mãos
brincam as flores
E os pássaros de sonhar,
Abraça-me…
Abraça-me…
Enquanto a noite tem
luar,
Enquanto a noite não me
assassina
Com os sonhos de um
cadáver sonolento,
E nunca te esqueças de
guardar…
Junto ao peito,
O meu retracto…
Nem o silêncio do vento.
Alijó, 23/03/2023
Francisco Luís Fontinha
Sem comentários:
Enviar um comentário