Enquanto
tudo arde,
As
minhas palavras são assassinadas,
Enquanto
tudo arde,
As
minhas telas… também elas, ardem,
Enquanto
tudo arde,
O
sono transforma-se em insónia,
A
paixão…
A
paixão também arde,
E
pego nas cinzas,
Semeio-as
nas encostas do Douro,
Sento-me
sobre este rio…
E
também eu, sinto-me em chamas,
E
espero que a noite me leve.
Enquanto
tudo arde,
As
minhas palavras,
As
minhas telas… morrem.
Alijó,
04/10/2022
Francisco
Luís Fontinha
Sem comentários:
Enviar um comentário