Estes dias, entre dias, estes dias
Onde nascem flores nas
paredes nocturnas do luar,
Destes dias,
Onde brincam palavras
Nas paredes nocturnas do
luar,
Aos dias que deixaram de
ser dias; adeus e um forte abraço.
Até amanhã. Noutros dias
Onde voam as flores nas
paredes nocturnas do luar…
Erguem-se na alvorada
As simples imagens do
prazer,
Há um finito gemido,
Enquanto estes dias,
trazem entre dias…
Outros dias.
E entre dias e aqueles
dias
Há um dia, aquele dia
triste
Onde deixaram de ser dias…
As palavras dos dias;
(a gasolina volta a
subir)
Estes dias, que já foram
dias,
Vivem dias de amargura,
porque os outros dias
Ainda não são os
verdadeiros dias…
E das palavras dos dias
Outros dias,
Outros dias de merda.
Alijó, 2/10/2022
Francisco Luís Fontinha
Sem comentários:
Enviar um comentário