Não bebas o veneno das palavras,
E quando as palavras
Deixarem de ser palavras,
Esconde-te nas acácias
que choram,
Finge que a noite é tua,
Quando percebes que nunca
tiveste uma noite dentro de ti,
E do veneno,
As imagens do silêncio
Que transportam a
tristeza,
E tens uma janela
Que se esconde na insónia…
Como se esconde em ti a
saudade.
Alijó, 2/10/2022
Francisco Luís Fontinha
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