Deixo uma pequena lágrima
Em cada livro que leio,
Pinto uma pequena lágrima
Em cada sorriso que se
alicerça ao meu olhar…
Deixo uma pequena lágrima
Em cada pedacinho de mar,
Deixo um pequeno olhar
Em cada manhã, em cada
tarde, em cada noite de mim…
Deixo uma pequena lágrima
nas palavras que escrevo,
Nas paredes invisíveis
que desenho,
Deixo um pequeno olhar
Na sombra diáfana do
luar,
E de lágrima em lágrima,
De olhar em olhar…
Há uma pequena lágrima em
saudade,
Que grita e se revolta,
Há um pequeno olhar em
liberdade,
Que habita e se abraça
aos pássaros nocturnos da insónia.
Alijó, 28/09/2022
Francisco Luís Fontinha
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