As
gaivotas assassinas
Que
atormentam os teus/meus sonhos,
O
silêncio da pedra onde descanso
E
sinto a sombra do sofrimento
Antes
de acordar a noite,
O
túnel da amargura suspensa na água transparente do desejo,
Desapareces
entre as nuvens de algodão que alimentam o dia… e neste momento… mortas,
feridas, e indesejadas pelos pássaros da avenida nocturna da paixão,
As
complexas muralhas do sono nos cortinados das tristes madrugadas…
O
beijo da aranha
Que
habita o circo da minha infância,
E…
As
gaivotas assassinas…
Nos
meus/teus sonhos,
Vivo
em ti e de ti, semáforo da tristeza
Sem
perceber que a vida é uma jangada de pequenos sorrisos
E
místicos poemas sem destinatário…
A
vida só,
Só…
Como
são todas as gaivotas assassinas…
Francisco
Luís Fontinha
quarta-feira,
16 de Março de 2016
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