Uma
janela de sombra
Suspensa
no parapeito da saudade
O
equinócio sonho
Atormentado
Espera
os meus braços de granito
Um
grito
E
fujo
Salto
a janela de sombra
Corro
calçada abaixo
Até
tocar o rio salgado pela inocência da noite
E
sou apedrejado
Pelos
barcos em silêncio…
Francisco
Luís Fontinha
sexta-feira,
18 de Março de 2016
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