O
só menino
Comtemplando
o rio,
Desenha
socalcos na palma da mão,
Escreve
poemas no coração,
O
só menino
Não
sabe chorar,
Dorme
quando cai a noite e deixa-se absorver pelo ténue luar
E
não conhece a escuridão,
O
só menino
Sempre
abraçado à fome da solidão,
Inventa
gaivotas e tem no olhar
A
penumbra madrugada,
E
tem no peito,
O
beijo
Do
amanhecer,
Sem
o saber
(Escreve
poemas no coração),
Grita.
Eu quero o mar.
E
o mar vem a ele,
E
leva-o,
E
leva-o para outro lugar…
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
quinta-feira,
7 de Janeiro de 2016
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