terça-feira, 26 de maio de 2015

Sorrisos


Não oiço as camufladas sílabas do sono,

O corredor embrulha-se no sonho,

Transeuntes vestidos de sombra,

Correm,

Inventam sorrisos…

Como se fossem espelhos fendilhados,

Retractos de medo

Em cada parede,

Ou…

Ou em cada silêncio,

Não oiço…

E também eu… invento sorrisos nas pálpebras da dor.

 

Francisco Luís Fontinha – Alijó

Terça-feira, 26 de Maio de 2015

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