A melodia nocturna
da aventura
os esteios do
silêncio abraçados ao cansaço
desespero
e espero
que acorde o dia
sem amargura
sem... sem
cortinados de penumbra
baloiçando no
pescoço da saudade
os cigarros entre as
estrelas
os dedos mergulhados
nos teus seios
acesos
em espuma
palavras
números
portas
e ruas
despidas
nuas
e sinto do outro
lado do rio
os guindastes da
solidão
voando como gaivotas
livres
como os barcos
sem marinheiros
sem...
acesos
os ossos em papel
das migalhas
invisíveis do voo
o infinito
destino
das mãos
quando alguém
desiste do luar
e sem... acesos
os ossos
o infinito destino
das mãos no leito
do sono...
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Segunda-feira, 16 de
Março de 2015
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