Apaixonado,
os búfalos alicerçados ao poema, o eterno perdido, navegando pelas
linhas transversais da paixão, a guerra
Nunca
conheci o meu pai,
Fotografias,
uma velha espingarda... e
A
guerra dentro do meu sangue, o meu irmão clandestinamente afogado no
medo de não acordar, e todos os dias
Pai?
Em
combate, os dias espelhados numa pequena folha em papel, ouviam-me os
espirros das espingardas, ao longe, distante, o capim dormindo,
cigarros incendiando os sonhos da adolescência, os textos confusos,
as ditas fotocópias das fotografias... assassinadas,
Por
um louco,
Miguel?
Margarida
acredita no amor depois da morte,
Ele
“Foda-se”,
Ele
sentado numa cadeira de praia, lia o jornal, olhava-me
Um
dia
Regressarmos?
Nunca,
pensava eu, ele sabia que um dia
Morto
em combate,
“Filho
da puta”...
Amor
de mãe.
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Segunda-feira,
16 de Março de 2015
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