(desenho de
Francisco Luís Fontinha)
Perco-me nas
avenidas de cartão,
levo nos ombros o
peso das tardes húmidas,
carrego a insónia
madrugada
como se fosse um
corpo invisível,
sem palavras,
perdido,
a humilhação do
amanhecer
quando eu não
queria acordar
e olhar
as avenidas de
cartão,
e perde-se o cansaço
num simples sorriso
de luar...
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Quinta-feira, 29 de
Janeiro de 2015
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