O teu nome
uma vírgula
encalhados na
Península das palavras
o teu nome
uma vírgula
e... e a solidão
desalmada do meu triste olhar
quando anoitece
e o vento me rouba o
sorriso
ficam nas pálpebras
o silêncio amor das quatro paredes graníticas
da prisão esquecida
nos teus lábios
perco-me
e corro
uma vírgula
entranhada no teu
peito
o dardo venenoso da
insónia
a arte acorda nas
paredes límpidas do meu corpo
ardo
sinto as cinzas a
alicerçarem-se nas avenidas
da cidade
uma vírgula
solteira
só
cansada
da cidade os teus
beijos envergonhados
desenhados
solteira
uma vírgula
apaixonada.
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Quarta-feira, 28 de
Janeiro de 2015
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