Um rio
esquizofrénico que não me deixa viajar,
sou acorrentado ao
tédio cansaço do cais invisível,
não durmo, não
vivo... vivendo nos lábios do desamor,
uma estrada
congestionada abraça o teu corpo de linho,
e pareces um
cortinado com odor a morte suspenso na solidão,
sem sorte,
grito, fujo... às
palavras começadas por... não sei, talvez... talvez por A,
vendo o meu nome em
troca de livros, vendo poemas em toca de beijos,
vendo-me... vendo-me
em troca de nada,
nada,
que hoje a noite vai
ser uma trampa,
um rio, um rio
esquizofrénico que não me deixa viajar...
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Segunda-feira, 28 de
Julho de 2014
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