Escrevo o teu nome
Nas arcadas do
pensamento,
Grito. Fico com fome
Das palavras alimento.
Os beijos desenhados
Na tua perfeita mão,
São abraços cansados
Que ardem no coração.
Tenho nas palavras abençoadas
A insónia de viver;
Do medo às caminhadas,
Quando o teu perfume
Me obriga a escrever.
Meu amor! Salva-me deste
maldito lume,
Onde eu tenho de adormecer.
Francisco Luís Fontinha,
Alijó 12/02/2021