Não
sei o que sinto
Enquanto
vivo e respiro
Pareço
uma máquina
Em
pedra adormecida
Sem
vida
Triste
E
esquecida
E
nesta vida se ontem chorei
Não
o sei
E
nesta vida se ontem sorri
Não
o sei
Por
ti,
Ali
E
aqui…
Nesta
casa
Neste
Universo sem palavras
Não
há conversas
Sem…
sem lágrimas,
Não
sei o que sinto
Quando
me embrulho num lençol de mar
Com
barcos
Gaivotas
E
ossos… e ossos para recordar
Não
sei o que sinto
Sem
vida
Triste
Ali
E
aqui
Por
ti
Por
ti…
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
Sábado,
23 de Maio de 2015