Há estrelas que se suicidam,
Estrelas que se apagam no céu nocturno do
desejo,
Há estrelas que nascem,
Que crescem…
Estrelas que morrem,
Há poetas que se matam
E morrem como as estrelas que se suicidam,
Poetas sem pão
E poetas com demasiado pão,
Poetas e estrelas e o silêncio…
E o silêncio da solidão,
Poetas que sofrem,
Que sofrem porque há estrelas que se
suicidam…
Estrelas com lágrimas
E estrelas que desenham sorrisos,
Sorrisos no rosto dos poetas que se matam.
Francisco