acordar sobre o
titânio amanhecer
pegar nas tuas mãos
de andorinha selvagem
agarrar o mar
se possível
esconder o mar na
tua algibeira de cartão
sentir os teus
braços no rio que corre dentro de mim
acariciar todas as
rosas das tuas pálpebras de marinheiro naufragado
descansar sobre o
teu peito
beijar-te
simplesmente
beijar-te... gaivota adormecer.
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Segunda-feira, 26 de
Maio de 2014