O vento deixou
de soprar
Está cansado
Não pode
trabalhar
O vento já não
me pertence
Como não me
pertencem
As palavras que
lanço ao vento
O beijo
O vento
E os lábios do
vento
São palavras
Madrugadas
Que esperam pelo
vento
O vento que
deixou de soprar
E teima em não
trabalhar
Maldito sejas
vento de amar
Alijó,
26/10/2022
Francisco Luís
Fontinha
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