Tínhamos na mão
O silêncio dos pássaros
adormecidos,
Sentiam a fome no
coração,
O coração dos poemas
perdidos.
Eram palavras que se
semeavam na tempestade,
Enquanto no mar,
Havia barcos com saudade,
Na saudade de abraçar.
Tínhamos beijos em
pedacinho adormecer,
Tínhamos barcos em
revolta,
Tínhamos palavras para
escrever,
Palavras sem nome.
Palavras que andavam à
volta,
À volta da fome.
Francisco Luís Fontinha
Alijó, 30/10/2021
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