Há
um corpo de rosas
Pincelando
os meus braços.
Lábios
de espuma
Abraçados
ao meu sorriso,
Há
um corpo recheado de palavras
Que
brincam no meu olhar,
A
bruma,
Nos
seios do mar.
Há
um silêncio amanhecer
Que
me ilumina,
Desenha
e,
Alimenta
na alvorada,
Há
um corpo de rosas
Pincelando
a madrugada.
Há
a sombra das sílabas
Voando
sobre o meu cabelo,
De
vento em vento,
De
socalco em socalco,
Semeando
o medo,
O
medo invisível dos rochedos envenenados pela paixão;
Há
o teu corpo veneno,
Descendo
a noite cinzenta da cidade,
Há
no teu corpo o sorriso…
O
sorriso da felicidade.
Há
na minha janela o retracto de uma infância feliz,
Quando
as palavras te pertenciam,
Há
no teu corpo um grito,
Do
cio que pincelo até às nuvens que fugiam.
Há
um corpo vazio,
Recheado
de flores,
Palavras,
Amores;
Há
um corpo. O teu. Todas as noites na minha mão.
Há
um corpo a preto e branco,
Que
só a tela da saudade consegue escrever,
Na
noite,
A
mão que te faz crescer.
Francisco
Luís Fontinha, Alijó – 03/08/2021
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