(para
ti, meu amor)
Tenho
na mão um punhado de areia.
Tenho
dentro de mim uma jangada de saudade,
Que
navega no teu peito, meu amor.
No
silêncio uma camuflada veia,
Onde
escrevi liberdade,
Das
palavras lágrimas de uma flor.
Tenho
no corpo a lápide, a estonteante dor.
Tenho
na mão um punhado de areia.
Uma
caravela indesejada,
Que
vagueia…
E
semeia,
No
meu corpo a geada.
Francisco
Luís Fontinha
Alijó,
20/10/2019
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